Joanna Drugan (Universidade de East Anglia, Norwich, Reino Unido)
A sua investigação centra-se na qualidade, na ética e nas tecnologias da tradução. É a investigadora principal do projeto de investigação Transnational Organized Crime and Translation [Crime Organizado Transnacional e Tradução], financiado conjuntamente pelo Conselho de Investigação em Ciências Económicas e Sociais (ESRC) e oConselho de Investigação em Artes e Humanidades (AHRC). Além disso, os seus interesses atuais situam-se nos desafios éticos do mundo real, quando tradutores e intérpretes profissionais não se encontram disponíveis, particularmente em contextos de polícia, serviços de saúde e serviços sociais, e nas formas através das quais a política, a formação e a tecnologia podem apoiar profissionais e utilizadores de serviços. Jo fundou o Fórum de Pesquisa sobre Ética da UEA [Universidade East Anglia] em 2013, onde assume a posição de Vice-presidente. É membro dos Grupos Diretores da Rede de Pesquisa de Migração da UEA, do Fórum de Métodos de Pesquisa Qualitativa e da iniciativa Univeristy of Sanctuary [Universidade de Refúgio]. Em 2019, foi eleita Vice-presidente (Investigação) do Conselho Universitário de Línguas Modernas e recebeu o prémio Comemorativo John Sykes pelo Instituto de Tradução e Interpretação devido à sua contribuição de longa data para as profissões de tradução e interpretação. Atualmente, orienta doutoramentos relacionados com a profissão de tradutor, as línguas e a exclusão social, a ética da tradução e respostas a tradutores e tradutores.
Publicações recentes:
- Untranslatability in Practice: Challenges to Translation and Interpreting, in Untranslatability: Interdisciplinary Perspectives, D. Large et al. (Eds.).
- Translation Quality, Quality Management and Agency: Principles and Practice in the European Union Institutions (Joanna Drugan, Ingemar Strandvik and Erkka Vuorinen), in Translation Quality Assessment: From Principles to Practice, J. Moorkens et al. (Eds.).
- Translation in Superdiverse Legal Contexts (Joanna Drugan and Krzysztof Kredens), The Routledge Handbook of Language and Superdiversity.
- Ethics and Social Responsibility in Practice: interpreters and Translators Engaging with and beyond the Professions, The Translator.
Deisimer Gorczevski (Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil)
Realiza estudos com ênfase na cartografia de intervenções urbanas e audiovisuais com as ruas, praças e praias, entre outros espaços comuns, na perspectiva de ampliar as escutas e análises de como os moradores vivem, convivem e resistem ao descaso do poder público, às constantes ameaças das políticas de remoção e a intensificação da especulação imobiliária, em especial, na cidade de Fortaleza, uma das cidades mais desiguais do Brasil e da América Latina. Professora e pesquisadora no Instituto de Cultura e Arte na Universidade Federal do Ceará. Entre 2019 e 2021 coordenou o Programa de Pós-Graduação em Artes e, desde 2016, coordena o Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas – LAMUR onde realiza as pesquisas: Fortalezas Sensíveis: Escritas com a Cidade e Cinema In(ter)venção: Cine Ser Ver Luz cartografando singularidades de habitar espaços esquecidos, zonas opacas da cidade, ao mesmo tempo, vivas e intensas trazendo à tona problemas e potencialidades, afirmando o lugar de moradia, os espaços de participação comunitária, as práticas artísticas e a produção audiovisual como política de resistência. Participou da pesquisa “Migraciones transnacionales, recepción mediática y ciudadanía de latinoamericanos y europeos en los contextos urbanos Barcelona y Porto Alegre” (2004-2008) projeto internacional desenvolvido no marco do Programa Acadêmico de Cooperação Internacional Brasil-Espanha com a participação de pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha) e da Unisinos (Brasil). Atualmente orienta pesquisas de pós-graduação com ênfase em processos de criação e micropolíticas urbanas, intervenções audiovisuais, práticas coletivas e colaborativos e metodologias de pesquisa em artes.
Publicações Recentes:
Artes de Intervenção, Inventar Cidades(em coautoria com Aline Mourão Albuquerque e João Miguel Diógenes de Araújo Lima. Revista Iluminuras, Porto Alegre, v. 22, n. 56, p. 23-53, junho, 2021. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/iluminuras/article/view/112374/pdf
DOI: https://doi.org/10.22456/1984-1191.112374
Arte que inventa afetos. (Organizadora), 1. ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2017. 376p . Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/15857 / Repositório Institucional UFC: Arte que inventa afetos
Cinema que Inventa o Bairro – Cine Ser Ver Luz [Livro_Catálogo]. (Organizado com Maria Fabiola Gomes, Sabrina Araújo, Pedro Fernandes). 1 ed. Fortaleza. Imprensa Universitária, 2019, v.1 p. 213. (E-book) Repositório Institucional UFC: Cinema que inventa o bairro
Nossas Ruas Com Cinema – Cine Ser Ver Luz [Livro_Catálogo]. (Organizado com Maria Fabiola Gomes, Sabrina Araújo, Pedro Fernandes, Priscilla Souza e Gerardo Barcelos). 1 ed. Fortaleza. Imprensa Universitária, 2019, v.1 p.96. (E-book) Repositório Institucional UFC: Nossas ruas com cinema
Pesquisa em perspectiva: percursos metodológicos na invenção da vida e do conhecimento. (Livro organizado com Deise Juliana Francisco e Karla Rosane do Amaral Demoly), 1. ed. Mossoró: Editora UFERSA, 2014.
Facebook: Cine Club Ser Ver Luz // Lamur
Instagram: @lamur.ufc
Gaia Giuliani (Universidade de Coimbra, Portugal)
Gaia Giuliani é filósofa política e investigadora efetiva do Centro de Estudos Sociais (CES)
da Universidade de Coimbra. Realizou um doutoramento em História do Pensamento Político na Universidade de Torino (2005) e recebeu 3 bolsas de pós-graduação, respectivamente, da Universidade de Bolonha (2007-2009), da Universidade de Tecnologia de Sydney (2009-2010) financiada pelo Governo Australiano no âmbito da bolsa Endeavor Research Fellowship, e do Centro de Estudos Sociais (CES) (2015-2019), financiado pela Fundação Portuguesa para a Ciência e Tecnologia [FCT].
Os seus interesses de investigação centram-se em conceções visuais de raça e “branquitude” (whiteness) a partir de um ponto de vista interseccional dos processos de construção da nação britânica e italiana e nas experiências coloniais, nos EUA, no Pacífico e na Europa pós-colonial.
A sua metodologia embarca estudos críticos sobre raça e “branquitude”, teoria pós-colonial, estudos culturais e de género. O seu estudo mais recente visa desenvolver uma análise crítica do discurso de textos que codificam ‘os medos de desastres e crises’ e seu impacto simbólico e material nas auto-representações europeias e ocidentais, no contexto da ameaça terrorista pós o 11 de setembro – as chamadas crises de migrantes e refugiados e as catástrofes ambientais, incluindo a pandemia gerada pela Covid-19. Relativamente a estes tópicos de estudo, Giuliani participa em palestras e seminários em muitas universidades (por exemplo, em Portugal, Reino Unido, Itália, França, Alemanha, Brasil, EUA, Austrália e Índia).
Em 2018, tornou-se Investigadora Principal do projeto de três anos financiado pela FCT “(De)OTHERING – Desconstruindo o Risco e a Alteridade: roteiros hegemónicos e contranarrativas sobre migrantes/refugiados e ‘Outros internos’ nos mediascapes portugueses e europeus” (2018 -2121). Desde 2020 é membro da Comissão de Gestão da Ação COST CA19129 – Desenvolvimento Descolonizador: Investigação, Ensino e Prática (2020-2024).
Publicações recentes:
- Monsters, Catastrophes and the Anthropocene. A Postcolonial Critique (Routledge 2021). (Hyperlink).
- Race, Nation, and Gender in Modern Italy. Intersectional Representations in Visual Culture (Palgrave Macmillan 2019) {Finalist, Fifth Place Ex Aequo of the Edinburgh Gadda Prize 2019}. (Hyperlink).
- Zombie, alieni e mutanti. Le paure dall’11 settembre ai giorni nostri (Le Monnier/Mondadori Education 2016) (Hyperlink).
- Bianco e nero. Storia dell’identità razziale degli italiani with dr. Cristina Lombardi-Diop (Le Monnier/Mondadori Education 2013) Best book award 2013 for the category of 20-21st centuries of the American Association for Italian Studies (AAIS) (Hyperlink).
- The edited book Il colore della nazione (Le Monnier/Mondadori Education 2016) (Hyperlink).
- Beyond curiosity. James Mill e la costruzione del governo coloniale britannico in India (Aracne 2008) (Hyperlink).
Maribel del Pozo Triviño (Universidade de Vigo, Espanha)
Maribel del Pozo Triviño é doutorada em Tradução e Interpretação (T&I) e é tradutora-intérprete juramentada no par de línguas EN-ES. Trabalhou como tradutora e intérprete durante vários anos e é professora na Universidade de Vigo (Espanha) há mais de dezoito anos, onde leciona os níveis de licenciatura e pós-graduação. Atualmente é coordenadora internacional na Faculdade de Filologia e Tradução.
Publicou extensivamente sobre diferentes aspetos da tradução jurídica e serviços públicos em T&I e está atualmente envolvida em vários projetos de investigação nessas áreas. A sua investigação mais recente centra-se no impacto das barreiras linguísticas e culturais em mulheres migrantes e refugiadas vítimas de violência baseada em género. Coordenou o projeto financiado pela UE, “Speak Out for Support” (SOS-VICS), focado na formação de intérpretes para trabalhar com vítimas de violência de género nos diferentes contextos (legal, social, saúde, etc.). Além disso, é membro de vários grupos de investigação e de associações profissionais.
Linkterpreting: http://linkterpreting.uvigo.es/
SOS-VICS: http://sosvics.eintegra.es/
Monika Schmid (Universidade de York, Reino Unido)
Monika Schmid é Professora de Linguística e Diretora do Departamento de Línguas e Linguística da Universidade de York. Obteve o seu Doutoramento em Linguística Inglesa em 2000 pela Heinrich-Heine Universität de Düsseldorf, com a tese First Language Attrition, Use and Maintenance: the case of German Jews in Anglophone Countries [Erosão da Primeira Língua, Uso e Manutenção: o caso dos judeus alemães em países anglófonos]. Desde então ocupou cargos na Universidade Vrije, em Amsterdam, e na Universidade Rijksuniversiteit, Groningen. De 2013 a 2021, Professora de Linguística na Universidade de Essex onde também foi Diretora do Departamento (2018-21). O seu trabalho tem-se centrado em vários aspetos da erosão da primeira língua. Publicou duas monografias e editou vários volumes e edições especiais de revistas sobre esta temática, mais recentemente o Oxford Handbook of Language Attrition (2019). Recebeu financiamento de várias fontes pelo seu trabalho, incluindo a fundação Deutsche Forschungsgemeinschaft, a Fundação Nacional de Ciências da Holanda (NWO) e o Conselho de Investigação em Ciências Económicas e Sociais (ESRC).
Website: https:/languageattrition.org
Facebook: www.facebook.com/languageattrition
Twitter: @MonikaSSchmid
Jose Henrique Resinente (Universidade de Nottingham, Reino Unido)
Jose Henrique Resinente é brasileiro. Durante 19 anos coordenou um projeto de saúde sexual para apoio de migrantes falantes de Português em Londres a ter acesso a rastreio e tratamento de HIV/IST. É mestre em Saúde Pública pela London School of Hygiene & Tropical Medicine e concluiu recentemente o doutoramento na Universidade de Nottingham, investigando vulnerabilidades de infeção pelo HIV entre a população emigrante brasileira na Inglaterra. Interessa-se por temas de Saúde Pública, Direitos Humanos, Políticas de Saúde, e participou em várias conferências internacionais defendendo os direitos de migrantes de países de salário baixo e médio, e o acesso a serviços de saúde. Acredita que é possível acabarmos com a epidemia global de HIV e demonstra como todos podemos ajudar nesse sentido.
Facebook: https://www.facebook.com/Jose.Resinente
* = colaboradores externos do grupo de investigação EHum2M