Hello, my name is Mariam González Debs and I work at INL. I am a chemical engineer. Then I did my PhD in semiconductor diffusion. Basically, it’s a study of the movements of atoms through a matrix made of semiconductor material. And then I worked in the industry, basically started as a senior process engineer, which basically I was developing micro fabrication methods and processes for… for the actual chip fabrication. This is not what I currently do at INL, but it is indeed what I was doing for the past 10, 15 years after I graduated. My current role is actually program management officer. And here I help INL promote the scientific excellence and collaboration that we do in an interdisciplinary way, and as part of this office, I assess our progress in research and we also try to help researchers in many other various ways. For them to be able to fulfil their… their actual research project, and I personally love mathematical models and using these models to describe natural phenomena. So, I was born in Puerto Rico. My mother tongue is Spanish. However, in school and in university and then later at work, I have always used English. So therefore, when I speak of science, English is what comes out more naturally.
So, to address the questions, the first question it states “Please tell us about your favourite colour. Why is it your favourite colour? And would you associate it with science?” My favourite colour is dark blue. If I were to relate it to science, it is akin to the deep ocean, I would say. So, this might be related to the need that we all have to take good care of it. Maybe.
The second question: “What is your favourite scientist in history?” My favourite scientist, which everybody knows is Leonardo da Vinci. Maybe it’s because of recent conversations I’ve had, but he was such an inventor in many ways. He accepted failure and failed many times before actually succeeding. But also James Maxwell. His equations in electricity or electromagnetism, basically they help describe many of the technology that we have today.
The third question: “What is your favourite invention in history and why?” Well, my favourite invention of all times is the airplane. Basically, it has opened the minds of people and the world to everybody. Basically, is a transformative invention.
So, question number four: “How would you briefly define the Nanotechnology and Nanoscience terms for lay people?” I would say when we’re observing something as an experiment and you are able to obtain different results with the same material, except that the material that you’re using. You have reduced its size or shape into something much smaller, into nano metric scale smaller, then you’re actually dealing with Nanoscience. Or for example, when you’re working with very small structures or very small viruses or proteins or atoms… Something that is already quite small, let’s say the DNA which is a hot topic these days, if you can actually detect small quantities of DNA, so already minute quantities of something that is already small, then you need these special sensors or special methods to detect these. And there you’re actually using Nanotechnology.
Then the fifth question: “Please now imagine science and technology in 10 years. In your opinion, what would the big invention of the next decade be?” In 10 years, it’s very hard to say what will be the big invention, but I hope to see in 10 years more effective treatment methods, therapeutic methods for cancer. It’s been a long, long journey for many people and for science. I would also expect some breakthroughs in agriculture considering that many people will turn to. I think more and more vegetarians are starting to… to arrive. And therefore, there will need to be some breakthrough in agriculture so that is feasible and more accessible for everyone. And I think we will see a lot of more automation in processes. Basically, maybe we see drones carrying people around. No.
So, the sixth question: “According to you, which are the main reasons for a young person to become a scientist?” I think the main reason is the challenge. I think challenge and this spark of curiosity is what people should long for when you’re looking for what you want to be when you grow up. I like the quote from Walt Disney, who says, «when you’re curious, you find lots of interesting things to do.» So, I think to keep life interesting, it’s good to always be curious and becoming a scientist your life will be full of curiosity. I think the future really needs scientists because it is our knowledge all together that solves the puzzles that are yet to come. It’s not that one person will find the solution for everything. It’s just step by step. The… each scientist in each group learns more and more until a big discovery is made. We can go to the discovery of the… of the double helix of the DNA, the people who discovered it, Crick and Watson, they had to rely on experimental results from others on their own expertise and x ray crystallography, which, by the way, was discovered by someone else or Röntgen. I mean closer to my area when we think about computer chips or even a computer to be able to reach such technology, it’s not one or two people want to rule thousands of people, researchers, engineers, business developers that actually make it happen. And then within the research side, I mean, we need material scientists to determine the semiconductor material structure that would have the properties needed to have a transistor solid state physicist to understand how electrons would carry such information, electrical engineers too, you know, the amplification and the switching of signals to actually make the transistor work. So, and then, needless to say, all the tools that people would need to study such materials. The list goes on and on. We definitely need more scientists.
Olá, chamo-me Mariam González Debs e trabalho no INL. Sou engenheira química, depois fiz o meu doutoramento em difusão de semicondutores que é basicamente o estudo dos movimentos dos átomos através de uma matriz feita de material semicondutor. E depois trabalhei na indústria, basicamente comecei como engenheira sénior de processos, desenvolvendo métodos e processos de microfabricação para a fabricação de chips. Atualmente não é isto o que eu faço no INL, mas é de facto o que eu estava a fazer nos últimos 10 ou 15 anos depois de me formar. Na verdade, desempenho a função de program management officer e aqui ajudo o INL a promover a excelência científica e a colaboração que fazemos de uma forma interdisciplinar. Nesta função avalio o nosso progresso de investigação e também tentamos ajudar os investigadores em muitas outras formas para que consigam concretizar os projetos de investigação que estão a desenvolver. Pessoalmente adoro modelos matemáticos e o seu uso para descrever fenómenos naturais. Nasci em Porto Rico e a minha língua materna é o espanhol. No entanto, na escola e na universidade e mais tarde no trabalho, usei sempre o inglês, portanto, quando falo de ciência, a língua inglesa é a que sai mais naturalmente.
Respondendo às questões, a primeira pergunta diz: “Diga-nos qual é a sua cor preferida e porquê. Associaria essa cor à ciência?” A minha cor favorita é o azul-escuro. Se eu a relacionasse com a ciência, diria que seria semelhante ao fundo do mar. Por isso pode estar relacionada com a necessidade que todos nós temos de cuidar bem dele. Talvez.
A segunda pergunta: “Qual é o seu / a sua cientista preferida de todos os tempos?” O meu cientista favorito, que todos conhecem, é o Leonardo da Vinci. Talvez por causa das últimas conversas que tive, mas ele foi um inventor em diversas formas. Ele aceitou o fracasso e falhou muitas vezes antes de ser realmente bem-sucedido. Mas também gosto do James Maxwell; as suas equações em eletricidade ou eletromagnetismo, ajudam a descrever muitas das tecnologias que temos hoje.
A terceira pergunta: “Na sua opinião, qual foi a melhor invenção de sempre e porquê.” Bem, a minha invenção favorita de sempre é o avião. Basicamente o avião abriu as mentes das pessoas e o mundo para todos e é uma invenção transformadora.
Pergunta número quatro: “Como explicaria brevemente os termos de Nanotecnologia e Nanociência para leigos?” Eu diria que quando estamos a observar algo como uma experiência e somos capazes de obter resultados diferentes com o mesmo material, excetuando que o material que usamos foi reduzido no seu tamanho ou na sua forma para algo muito menor – numa escala nanométrica mais pequena – então estamos de facto a lidar com a nanociência. Ou, por exemplo, quando se trabalha com estruturas muito pequenas ou com vírus, proteínas ou átomos muito pequenos. Algo que é já é bastante pequeno, como o ADN, um tema bastante comum nos dias de hoje. Se de facto se conseguir detetar pequenas quantidades de ADN, então já se detetam pequenas quantidades de algo que já é pequeno, por isso são necessários estes sensores especiais, ou métodos especiais, para os detetar. E aí estamos de facto a utilizar a nanotecnologia.
A quinta pergunta: “Agora imagine a ciência e a tecnologia daqui a 10 anos. Na sua perspetiva, qual seria a grande invenção da próxima década.” Em 10 anos é muito difícil dizer qual será a grande invenção, mas espero ver, daqui a 10 anos, métodos de tratamento mais eficazes, métodos terapêuticos para o cancro. Para muitas pessoas e para a ciência esta tem sido uma longa viagem. Também esperava alguns avanços na agricultura, tendo em conta que muitas pessoas irão, julgo eu, tornar-se cada vez mais vegetarianas. E, por conseguinte, terá de haver algum avanço na agricultura, de modo a que seja mais viável e acessível a todos. E acho que veremos muito mais automação nos processos. Basicamente, talvez vejamos drones a transportar pessoas. Não.
Sexta pergunta: “A seu ver, quais os motivos para um/uma jovem se tornar num /numa cientista?” Penso que a principal razão é o desafio. Eu acho que o desafio e essa faísca de curiosidade é o que devem ansiar quando estão à procura do que querem ser quando crescerem. Eu gosto da citação da Walt Disney que diz, «Quando alguém está curioso, encontra muitas coisas interessantes para fazer.» Portanto acho que para manter a vida interessante, é bom ser sempre curioso e, ao tornar-se um cientista, a sua vida será cheia de curiosidade. Acho que o futuro realmente precisa de cientistas porque é o nosso conhecimento conjunto que resolve os enigmas que ainda estão para vir. Não é uma pessoa que encontrará solução para tudo; é passo a passo. Cada cientista em cada grupo está sempre a aprender até que se faça uma grande descoberta. Podemos ir à descoberta da dupla hélice do ADN – as pessoas que o descobriram, Crick e Watson, tiveram de contar com resultados experimentais de outros, com a sua própria experiência e cristalografia de raios X, que, a propósito, foi descoberta por outra pessoa ou por Röntgen. Quero dizer que, mais perto da minha área quando pensamos em chips de computador, ou até mesmo num computador, para ser capaz de chegar a tal tecnologia, não é uma ou duas pessoas que querem governares milhares de pessoas, são investigadores, engenheiros, empreendedores que fazem com que isso aconteça. E, em seguida, no lado da pesquisa, quero dizer, precisamos de cientistas e de materiais para determinar a estrutura de um material semicondutor que teria as propriedades necessárias para ter um transístor físico de estado sólido para compreender como é que os eletrões iriam levar essas informações, bem como engenheiros elétricos, ou seja, a amplificação e comutação de sinais para fazer com que o transístor funcione. Isto é, e não é preciso explicar, todas as ferramentas que as pessoas precisariam para estudar tais materiais. A lista é infinita. Sem dúvida que precisamos de mais cientistas.
Hola, me llamo Mariam González Debs y trabajo en el INL. Soy ingeniera química, y hice mi doctorado en difusión de semiconductores. Básicamente, es un estudio de los movimientos de los átomos a través de una matriz hecha de un material semiconductor. Y luego trabajé en la industria, empezando como ingeniera senior de procesos, donde estaba desarrollando métodos y procesos de micro fabricación para la fabricación real de chips. Esto no es lo que hago hoy en día en el INL, pero de hecho es lo que estaba haciendo durante los últimos 10 o 15 años después de graduarme. Aquí trabajo como program management officer ayudando al INL a promover la excelencia científica y la colaboración que hacemos de manera interdisciplinaria, y en esta función evalúo nuestro progreso en investigación. También tratamos de ayudar a los investigadores de muchas otras formas para que puedan cumplir su proyecto de investigación que están desarrollando. Personalmente me encantan los modelos matemáticos y el uso de estos modelos para describir los fenómenos naturales. Nací en Puerto Rico, y mi lengua materna es el español. Sin embargo, en la escuela y en la universidad y luego en el trabajo, siempre he usado el inglés. Por lo tanto, cuando hablo de ciencia, el inglés es lo que me sale más naturalmente.
Para contestar a las cuestiones, la primera pregunta dice: “Díganos cuál es su color favorito y por qué. ¿Puede asociarlo a la ciencia?” Mi color favorito es el azul oscuro. Si tuviera que relacionarlo con la ciencia, sería similar al océano profundo, diría. Por lo tanto, esto podría estar relacionado con la necesidad de que todos tenemos para cuidar bien de él. Tal vez.
La segunda pregunta: “¿Cuál es su científico favorito de la historia?” Mi científico favorito, que todo el mundo conoce, es Leonardo da Vinci. Tal vez por las conversaciones recientes que he tenido, pero él fue un inventor en muchas maneras. Aceptó el fracaso y falló muchas veces antes de tener éxito. Pero a mí también me gusta James Maxwell. Sus ecuaciones en electricidad o electromagnetismo ayudan a describir muchas de las tecnologías que tenemos actualmente.
La tercera pregunta: “¿Cuál es su invento favorito de la historia y por qué?” Bueno, mi invención favorita de todos los tiempos es el avión. Básicamente el avión ha abierto las mentes de las personas y el mundo a todos. Es una invención transformadora.
La pregunta número cuatro: “¿Cómo explicaría brevemente los términos de Nanotecnología y Nanociencia a personas laicas?” Yo diría que cuando observamos algo como un experimento y somos capaces de obtener resultados diferentes con el mismo material, exceptuando que el material que estamos utilizando lo hemos reducido su talla o forma a algo mucho más pequeño, en una escala nanométrica más pequeña, entonces en realidad estás lidiando con la Nanociencia. O, por ejemplo, cuando estamos trabajando con estructuras muy pequeñas o con virus, proteínas o átomos muy pequeños. Algo que ya es muy pequeño, como el ADN, que es un tema muy hablado hoy. Si realmente podemos detectar pequeñas cantidades de ADN, detectamos cantidades muy pequeñas de algo que ya es pequeño, entonces necesitamos estos sensores especiales, o métodos especiales, para detectarlos. Y ahí estamos utilizando la Nanotecnología.
La quinta pregunta: “Ahora imagine la ciencia y la tecnología dentro de 10 años. En su opinión, ¿cuál sería el gran invento de la próxima década?” En 10 años es muy difícil decir cuál será la gran invención, pero espero ver en 10 años métodos de tratamiento más efectivos, métodos terapéuticos para el cáncer. Ha sido un viaje muy largo para mucha gente y para la ciencia. También esperaría algunos avances en la agricultura, teniendo en cuenta que mucha gente se está convirtiendo cada vez más en vegetarianos, creo. Y, por lo tanto, tendrá que haber algún avance en la agricultura para que sea factible y más accesible para todos. Y creo que veremos mucha más automatización en los procesos. Básicamente, tal vez veamos drones transportando la gente. No.
La sexta pregunta: “Para usted, ¿cuáles son las principales razones para que un joven se convierta en un científico?” Creo que la razón principal es el desafío. Creo que el desafío y esta chispa de curiosidad es lo que debes anhelar cuando buscas lo que quieres ser de mayor. Me gusta la cita de Walt Disney, que dice: «Cuando tienes curiosidad, encuentras muchas cosas interesantes que hacer». Por lo tanto, creo que, para mantener la vida interesante, es bueno ser siempre curioso y al convertirte en un científico tu vida estará llena de curiosidad. Creo que el futuro realmente necesita a científicos porque es el conocimiento de todos lo que soluciona los rompecabezas que todavía vendrán. No es una persona que encontrará la solución para todo. Es paso a paso. Cada científico en cada grupo aprende mucho más hasta que se hace un gran descubrimiento. Podemos ir al descubrimiento de la doble hélice del ADN – las personas que lo descubrieron, Crick y Watson, tuvieron que confiar en los resultados experimentales de otros en su propia experiencia y cristalografía de rayos X, que, por cierto, fue descubierto por otra persona o Röntgen. Esto es, más cerca de mi área cuando pensamos en chips de ordenador, o incluso en un ordenador, para que pueda llegar a esa tecnología, no es una ni dos personas que quieren gobernar a miles de personas, son investigadores, ingenieros, emprendedores que realmente lo hacen realidad. Y luego, dentro del lado de la investigación, quiero decir, necesitamos científicos de materiales para determinar la estructura del material semiconductor que tendría las propiedades necesarias para tener un transistor físico de estado sólido para entender cómo los electrones llevarían esa información y también de los ingenieros electrónicos, es decir, la amplificación y el cambio de señales para hacer con que el transistor funcione. Y entonces, no hace falta decir, todas las herramientas que las personas necesitarían para estudiar estos materiales. La lista no acaba. Definitivamente necesitamos más científicos.