
Foto: Diário de Pernambuco
Roteirista e realizadora brasileira com diversos prêmios e incursões em curadorias, laboratórios de projetos, júri de festivais e oficinas ministrando aulas em diferentes áreas do audiovisual. Formada em Comunicação (Universidade Federal de Pernambuco, UFPE), atuou como fotojornalista e se especializou em Estudos Cinematográficos (Universidade Católica de Pernambuco, UNICAP) acumulando estudos em outros centros como a EICTV (Cuba). Transitando pelo documentário e a ficção, dirigiu 8 curtas, 6 séries e os longa metragens. Em “Vou contar para meus filhos”, “A Mesa Vermelha” e “Amores de Chumbo” a realizadora aborda questões da ditadura militar brasileira.
Vou contar para meus filhos (curta metragem, documentário, 2011): Entre os anos de 1969 e 1979, 24 jovens mulheres estiveram presas na Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, em Recife (PE), porque lutavam por igualdade social e pela democracia em uma época em que o Brasil enfrentava uma ditadura militar. Passados 40 anos, o reencontro delas, que hoje moram em diferentes estados do país, traz de volta não apenas os laços de solidariedade que surgiram no presídio, mas também a lembrança de um Brasil que tentou calar vozes e violentar sonhos.

Fonte: Tuca Siqueira (2011)
A Mesa Vermelha (longa metragem, documentário, 2012): Exibe depoimentos de 23 ex presos políticos no período da ditadura militar no Recife entre 1969, com a promulgação do AI 5 e 1979, com o advento da Lei da Anistia. Acompanha este documentário o debate entre os participantes,ao redor de uma mesa vermelha,sobre temas relacionados ao período da ditadura passando pelo golpe de 64, pela guerrilha do Araguaia, pela luta dentro das prisões em prol da anistia ampla, geral e irrestrita até a conjuntura atual.

Fonte: http://www.amesavermelha.com.br/
Amores de chumbo (longa metragem, ficção, 2018): Um misterioso triângulo amoroso do passado ressurge anos depois. Miguel (Aderbal Freire Filho) e Lúcia (Augusta Ferraz) estão prestes a comemorar seu aniversário de 40 anos de casamento, mas a chegada de Maria Eugênia (Juliana Carneiro da Cunha) acaba atrapalhando os planos do casal, já que junto com seu retorno, voltam também as memórias dos amores vividos entre Miguel e Maria. Além dos horrores dos anos de chumbo, período da ditadura militar no Brasil.

Fonte: Filme “Amores de chumbo”