Categoria: Disseminação
Exposição: MATÉRIA IMPRESSA. MATÉRIA NÓMADA
A exposição Matéria Impressa, Matéria Nómada foi divulgada no noticiário da Antena 1:
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Fonte: Antena 1 Madeira
Também fomos notícia no site Artfacts.

https://artfacts.net/exhibition/materia-impressa-materia-nomada/992886
RETIRO DE FIM DE VERÃO – CEHUM – LATE SUMMER
Mosteiro de Tibães 6-7.9.2021
O Grupo de investigação em Género Artes e Estudos Pós-coloniais (GAPS) esteve presente no Retiro de verão organizado pelo Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM) da Universidade do Minho com a apresentação de trabalhos desenvolvidos no âmbito do projeto Womanart, a saber:
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As Mulheres nas literaturas africanas de língua portuguesa: da resistência ao projeto colonial do Estado Novo, à auto-afirmação cultural e às literaturas migrantes. Apresentado pela investigadora Joana Passos.
The making of art: tracing feminist processes through 20th Century artists’ books. Apresentado pela investigadora Márcia Oliveira.
Meninas adolescentes em busca da vida e da identidade na
literatura infantojuvenil, no contexto das ditaduras brasileira
e portuguesa – Lygia Bojunga e Alice Vieira. Poster apresentado pela investigadora Renata Flaiban Zanete.
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Para além disso, a Coordenadora do Projeto, Ana Gabriela Macedo, apresentou as últimas atividades e eventos realizados pela equipa Womanart.
Márcia Oliveira e Edma de Góis apresentam: “O livro de artista como arquivo feminista”
A Rama Plataforma apresenta, com muita alegria, a palestra O LIVRO DE ARTISTA COMO ARQUIVO FEMINISTA, com Edma de Góis e Márcia Oliveira.
A crítica de arte Griselda Pollock afirma que “um museu feminista não é um repositório de items identificáveis e expostos como algo ‘feminista’ (…) Não é uma perspectiva para colecionar coisas feitas por ‘mulheres’. É uma prática de trabalho, um laboratório crítico e teórico que intervém e negocia as condições de produção e, claro, o fracasso da ‘diferença sexual’ enquanto eixo crucial dos significados, do poder, da subjectividade e da mudança”.
Inspiradas no pensamento de Pollock, nesse encontro internacional entre Brasil e Portugal, possibilitado pelo modo remoto, Edma de Góis e Márcia Oliveira vão olhar para o livro de artista como um arquivo feminista, também compreendido como uma prática de arquivo da poética e da política da intimidade. Cecilia Vicuña, Louise Bourgeois e Lourdes Castro são algumas das artistas evocadas durante essa conversa que parte das artes, mas que nos instiga a pensar também sobre outros campos de produção de mulheres artistas.
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Edma de Góis é jornalista e doutora em Literatura e Práticas Sociais pela Universidade de Brasília (UnB), com estágio na Universidade do Minho (Portugal) junto ao Grupo de Investigação em Género, Artes & Estudos Pós-coloniais (GAPS). Em sua pesquisa de pós-doc atual, estuda narrativas brasileiras contemporâneas e estratégias de leitura, a partir de categorias como livro de artista e curadoria. É professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Márcia Oliveira é pós-doutoranda em Estudos Artísticos/História da Arte no Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho. É pesquisadora do grupo em Género, Artes; Estudos Pós-Coloniais e integra o projeto de investigação Mulheres, artes e ditadura: os casos de Portugal, Brasil e países africanos de língua portuguesa (2018-2021). Foi visiting scholar na Rutgers University, EUA (2016). Mestre em Estética pela Universidade Nova de Lisboa, concluiu o doutorado na UMinho em 2013 com tese sobre arte e feminismo em Portugal no contexto pós-revolução.
Quando?
Sábado, 25 de setembro
das 10h às 12h
Essa conversa não tem como pré-requisito qualquer formação específica – é voltada para todos aqueles que se interessem pelo tema.
Inscreva-se agora pelo site https://www.ramaplataforma.com/
Conferência Internacional Fazendo o Género 12

No dia 29 de julho de 2021, a coordenadora do projeto WOMANART, Ana Gabriela Macedo, participou ao lado das investigadoras Margarida Esteves Pereira, Márcia Oliveira, Joana Passos e Laís Gonçalves Natalino, da mesa-redonda Mulheres, Artes e Ditadura: memórias, (re)visões, resiliência na Conferência Internacional Fazendo o Género 12 – Lugares de fala: direitos, diversidades e afetos (UFSC, Florianópolis, 2021).
O evento decorreu de 19 a 30 de julho de 2021 em formato on-line e reuniu pesquisadoras, estudantes, ativistas, artistas, professoras e interessadas nas questões que envolvem o gênero, as mulheres, feminismos e sexualidades. A conceção geral do evento coloca-se no debate atual dos feminismos e das visibilidades de minorias, reconhecendo a importância das vozes que falam por si e por um comum compartilhado, reivindicando direitos, quando e sempre que o contexto e a força das mediações as ameaçar de silenciamento.
A mesa-redonda Mulheres, Artes e Ditadura: memórias, (re)visões, resiliência explorou a forma como escritoras, críticas e artistas comentam/ interpretam as memórias da ditadura portuguesa e brasileira enquanto referências coletivas que se refletem nos atuais debates sociais e culturais. No caso português, a memória da ditadura é indissociável do processo de descolonização, sendo que a ditadura portuguesa foi/é particularmente exposta quando encarada a partir de África. Hoje em dia, a análise das memórias coletivas relativas a este período, tal como foram textualizadas em narrativas diversas consistem num poderoso meio para repensar desafios atuais face a temas como globalização, migrações, comunidades minoritárias, identidade cultural, memória coletiva e eurocentrismo. Através da análise de diversos estudos de caso das áreas da literatura, das artes visuais e do cinema, serão abordadas temáticas específicas que informam o actual momento de re-visões e re-interpretações da História de uma perspectiva pós-colonial e dialógica, nomeadamente a partir da obra de artistas como Paula Rego, Adriana Varejão, Rosana Paulino, Ana Vidigal. Temas como o racismo, a descolonização, as lutas políticas na clandestinidade, a vulnerabilidade dos imigrantes e os mal-entendidos gerados por diferentes referências culturais foram abordados criticamente privilegiando a obra literária de autoras africanas de língua portuguesa: Lília Momplé (Moçambique), Orlanda Amarílis (Cabo Verde), Conceição Lima (S. Tomé e Príncipe), Isabela Figueiredo (Portugal). Por fim, nesta mesa redonda fez ainda uma incursão pelo universo cinematográfico e pela questão da memória cultural, com um enfoque sobre Portugal e o Estado Novo, a partir de trabalhos de realizadoras como Susana de Sousa Dias, Inês de Medeiros, Margarida Cardoso e Solveig Nordlund. Esta mesa redonda insere-se nas atividades projeto de investigação WOMANART. Mulheres, Artes e Ditadura. Os casos de Portugal, Brasil e países africanos de língua portuguesa (PTDC/ART OUT/28051/2017), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, a ser desenvolvido no Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (Portugal).
Assista à gravação da mesa-redonda aqui:
Márcia Oliveira na RTP 3 | Manchetes 3 | 28.01.2020
Imprensa em análise com Márcia Oliveira a divulgar e comentar o Ciclo de Cinema WOMANART na RTP3. Veja, aqui:
Mulheres, artes e ditadura na 21ª edição do Correntes d’ Escritas

Dia 20 de fevereiro, o projeto WOMANART promoveu uma mesa no festival literário Correntes d’ Escritas que contará com a participação de
Ana Cristina Silva, Luísa Costa Gomes, Mário Lúcio, Rui Zink, Alejandra Zina e a coordenadora do projeto, Ana Gabriela Macedo.
A rica programação do evento também contemplou a Feira do Livro, exposições, sessões de cinema e ações de formação dirigidas a professores bibliotecários.
Fotos: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Ciclo de Cinema WOMANART na mídia
O Ciclo de Cinema Mulheres, artes e ditadura nos media
Antena 1 – Programa Portugal em Directo