Do dissidente feminino na Gravura: fulcral ferramenta de resistência anti-fascista, durante Estado Novo, a partir da obra de Alice Jorge
A partir da obra gravada de Alice Jorge (1924-2008) se propõe esboçar os traços de uma tradição artística feminina de resistência à violenta ditadura fascista do Estado Novo, inferindo coordenadas essenciais da conjuntura sociopolítica da época e da incomensurável subversão proposta pela gravura. A técnica da gravura, de especificidades técnicas e conceptuais, permite uma nascente linguagem plástica que admitia, enfim, a representação de uma subjectividade feminina – e, em particular, da mulher trabalhadora.
Breve cv: Investigadora, ensaísta e ilustradora. Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2007-2010). Mestrado em Ciências da Arte e do Património, no domínio científico de Teoria da Arte, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2010-2012). 20 valores, qualificação de Excelente. Doutoramento em Belas-Artes, vertente Ciências da Arte, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.